domingo, 23 de junho de 2013

BABESIOSE - Piroplasmose (Humana)

BABESIOSE – Piroplasmose ( Em humanos)

São protozoários parasitas transmitidos por carrapatos que afetam animais selvagens e domésticos.

Em humanos: É uma infecção intra-eritrocitária causada por duas espécies de Babesia:

O carrapato hospedeiro é o Ixodes sp, porém pode ocorrer transmissão  através de transfusões sanguineas.

Aparentemente a Babesia penetra nas hemácias sem ciclo exoeritrocitário prévio. Multiplica-se dentro da hemácia, levando ao rompimento da mesma, seguindo a infecção de outras hemácias.

Idosos, esplenectomizados e imunossuprimidos são os mais susceptíveis de apresentar enfermidade mais grave.

Período de incubação: De uma a quatro semanas.

Duração da infecção: Poucas semanas.

Sintomas: Febre irregular, calafrios, dor de cabeça, diaforese (transpiração excessiva devida a uma hiperatividade do sistema nervoso simpático SNS),mialgia (dor muscular) e fadiga. Sem a periodicidade dos sintomas característicos da malária.


Anemia hemolítica (maioria dos indivíduos), hepato-esplenomegalia.

Embora a parasitemia possa durar vários meses, com ou sem sintoma, a enfermidade é autolimitada e muitos pacientes se recuperam sem seqüelas.

B. divergens: Tem sido registrada infecções em poucas pessoas. Todas esplenectomizadas. Esta infecção progride rapidamente com febre alta, anemia hemolítica grave, icterícia, hemoglobinúria, insuficiência renal seguida de óbito.

Diagnóstico: Identificação do parasita intra eritrocitário em esfregaços sanguíneos corados pelo Giemsa, ou em preparações de gota espessa, nas quais NÃO são encontrados gametócitos nem pigmentos intracelulares.
- Deve haver diferenciação do parasita da malária(Plasmodium falciparum)
- Existe teste sorológico para o diagnóstico.
- Ocorre reação cruzada entre Babesia e Plasmódium

Nenhum tratamento medicamentoso é satisfatório.
A associação de PENTAMIDINA e o TRIMETOPIM-SULFAMETOXAZOL foi relatada como curativa.
- Em pacientes esplectomizados foram descritos tratamentos  com quinino 650mg 3xdia 7dias + clindamicina 1,2 g 2 vezes parenteral ou 600 mg 3 x dia VO por 7 dias.

- Transfusão de sangue também pode ser tentada.

terça-feira, 28 de maio de 2013

SOBRE A RADIOATIVIDADE

As pessoas em sua grande maioria, por não possuir um conhecimento sobre as implicações do emprego da radiação, o que seja. os reais perigos, as formas de utilização etc,  chegam a considerar a radioatividade uma coisa extremamente nociva, que não deveria ser utilizada de forma nenhuma, tomando como exemplo os acidentes ocorridos em diversas partes do mundo inclusive no Brasil. (Goiânia). 
A discussão sobre os efeitos dos fenômenos nucleares não é muito diferente dos debates sobre a instalação de uma indústria, onde todos os riscos e benefícios (certamente existentes) deverão ser considerados.
A extensão dos danos provocados pela emissão radioativa depende de três fatores fundamentais:
01 - Intensidade da fonte radioativa
02 - Tipo de radiação
03 - Tempo de exposição


Segue na próxima publicação



sexta-feira, 1 de março de 2013

SOBRE CÁLCULOS RENAIS

Mais de 70% são compostos por sais de cálcio (oxalato, fosfato). Existem também cálculos de ácido úrico, estruvita( magnésio + amônia + fosfato) e de cistina.
Porque ocorre precipitação:
Quando uma solução fica saturada, a falta de água ou o excesso de soluto(sal) pode provocar a precipitação.
A maioria dos casos de cálculo renal ocorre devido à falta de água para diluir a urina adequadamente. Porém existem indivíduos que mesmo bebendo água o suficiente, continuam a formar cálculos. São indivíduos com alterações na composição da urina. Exemplo: Excesso de sais minerais como excesso de cálcio. O clima quente ou o trabalho em ambientes nestas condições devem ser observados no sentido de se ingerir maior quantidade de água. ( Evitar a produção de urina concentrada).
O excesso de vitamina C aumenta a excreção de oxalato--> Cálculo de oxalato de cálcio.
A coloração da urina pode indicar aproximadamente o grau de concentração da urina.
Em relação às dietas, o sal, açucares aumentam o risco.
Apesar da maioria dos cálculos serem compostos de cálcio, não há necessidade de restrição do mesmo na dieta. Constituem fatores de risco: Obesidade, idade acima de 40 anos, ganho de peso rápido.